Aquecimento Global, terrível realidade
No mundo as previsões que eram para aproximadamente daqui a dez anos.
Estão se concretizando no nosso dia a dia. Os cientistas estão perplexos, pois
o Efeito Estufa como um instrumento de diagnóstico tem atingido níveis
terríveis e gradativos diante um planeta explorado, sucateado pelos mecanismos
de exploração do homem. O que se esperava foi deixado de lado em função de uma
economia globalizante ferrenha que aumenta a emissão de gases, ampliando ainda
mais esse efeito, transformando nossa atmosfera em uma estufa. Tal fato tem
gerado danos climáticos cuja irreversibilidade se torna cada vez mais visíveis,
diante do comportamento da natureza.
Baseando-se
no relatório elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre as Mudanças
Climáticas - IPCC/Organização Mundial Meteorológica (OMM) e o Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA/ONU – Organização das Nações Unidas
sobre as mudanças ocorridas no clima do planeta, ainda este ano de 2007, essas
emissões atingirão níveis altíssimos. Segundo Flannery - vencedor do prêmio
Australiano do Ano, in Reuters:
“O relatório do Painel Intergovernamental
sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) mostrará que os gases do efeito estufa
presentes na atmosfera na metade de 2005 haviam atingido uma concentração de
cerca de 455 partes por milhão de dióxido de carbono equivalente -- um cenário
previsto para instalar-se daqui a 10 anos. "Acreditavamos que chegaríamos
a esse limiar em cerca de uma década", desabafou Flannery a imprensa
australiana.
"Segundo o relatório, a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera já está acima do limite e já há a possibilidade de haver mudanças climáticas perigosas." Flannery, da Universidade Macquarie, disse ter visto os dados que integrarão o documento do IPCC. O cientista afirmou que a expansão da economia global, com destaque para a China e a Índia, é um fator de peso por detrás da inesperada aceleração dos níveis de concentração dos gases do efeito estufa.”.
"Segundo o relatório, a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera já está acima do limite e já há a possibilidade de haver mudanças climáticas perigosas." Flannery, da Universidade Macquarie, disse ter visto os dados que integrarão o documento do IPCC. O cientista afirmou que a expansão da economia global, com destaque para a China e a Índia, é um fator de peso por detrás da inesperada aceleração dos níveis de concentração dos gases do efeito estufa.”.
Em dezembro de 2007 o mundo se reunirá mais uma vez
em função não só da atuação sobre o metano, hexafluoreto sulfúrico, óxido
nitroso, perfluorocarbono, dióxido de carbono e hidrofluorcarbono, para
tornar mais abrangente e radical o controle desse problema tão agravante. Esse
encontro será na cidade de Bali (Indonésia), com a função de aprimorar e
substituir a legislação do Protocolo de Kyoto - em vigor em 16 de fevereiro de
2006, com término em 2012. Pensava-se que esse aumento só daria daqui a dez
anos, coisa que não ocorreu, a taxa de CO2 teve uma aceleração muito além do
previsto para Flannery:
“‘Vimos uma aceleração imprevista no nível de
acumulação de dióxido de carbono. Superou os limites projetados, para além do
pior cenário possível pensado em 2001, e alguns dos outros gases se produziram
em uma escala maior do que o imaginado’; ‘O que o estudo estabelece é que a
quantidade de gases poluentes na atmosfera superou o limite no qual podem
causar mudanças climáticas perigosas’; ‘Caso tivesse que resumir, o que diz (o
estudo) é que já enfrentamos um risco inaceitável de mudança climática perigosa
e precisamos adotar ações de maneira ainda mais urgente’.”.
Esse
efeito de aquecimento tem descongelado o Oceano Ártico, que ficou agora sobre a
mirra de inescrupulosos e seus projetos de ocupação em função dos interesses
financeiros na exploração turística, da navegação comercial e dos seus recursos
naturais. Imaginem mais de 14 milhões de quilômetros quadrados - Comissão dos
Limites da Plataforma Continental (CLPC), banhando as costas da Europa, da Ásia
e da América. Seu poder estratégico fica também visível ao Sul sua comunicação
com o Oceano Atlântico com o mar de Barents, sem falar do estreito de
Fram. Ao oeste limita-se com o Oceano Pacífico, através do Estreito de
Bering. A cobiça humana cada vez mais valorizando os interesses individuais
em função do coletivo. “De acordo com o Grupo Intergovernamental de Estudos
sobre Mudança Climática (Giec), a temperatura média na região aumentou duas
vezes mais nos últimos 100 anos do que a média mundial”.
Esses jogos de interesses e ocupação exploratórios vêm contribuindo para
o Aquecimento desordenado do planeta, conhecido como Aquecimento Global – que
apresenta o aumento da temperatura média dos oceanos, do ar perto
da superfície do nosso planeta. Há décadas esses dados são coletados e o mais
recentes confirmam esse aquecimento desordenado, que poderá contribuir para a
nossa extinção.
O Planeta está sendo tão explorado que os fenômenos naturais do planeta
se acirraram como se vê na sociedade da indústria e da tecnologia, ainda somos
frágeis diante das variação solares, abalos sísmicos mais intensos do que o
normal para determinadas regiões do planeta, alterações na natureza diante da
exploração dos minerais subterâneos, Poluição pela emissão de gases. Tudo tem
aumentado gradativamente a temperatura da terra.
A preocupação
é tremenda, a ponto de todas as sociedades e comunidades científicas, incluindo
todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados
se aliarem contra essa terrível realidade. Segundo IPCC, o clima aumentará no
intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100. Apesar dos estudos a situação
ainda é mais agravante, esperasse que o aumento do aquecimento global do
planeta e “o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo
que os níveis de gases estufa se estabilizem. Isso reflete na grande capacidade
calorífica dos oceanos”.
Essa
capacidade calorífica é verificada através de dados colhidos em estações
meteorológicas de medição de temperaturas nas bases do oceano, em vários pontos
urbanos, por satélites e até mesmo em navios oceanográficos do governo, de
projetos particulares e de Universidades. É feita uma triagem, corrigindo
possibilidades de erros, combinados com os dados de variadas localidades para
se chegar a uma previsão segura.
O Aquecimento Global têm modificado os fenômenos e
a geografia do nosso planeta causando:
1. Aumento
da temperatura, derretimento das calotas polares e nível dos oceanos com
possibilidade de desaparecimento de várias cidades costeiras;
2. Aumento
da temperatura destruindo vários ecossistemas com a extinção de espécies e
aumento das regiões desérticas;
3. Aumento
do desmatamento e as queimadas no Brasil e África também contribuem para esse
caos;
4. Aumento
da temperatura provocando tufões, furacões e ciclones em locais antes não
ocorridos;
5. Aumento
da temperatura com maior evaporação das águas dos oceanos, aumentando a força
das variações climáticas e consequentemente as catástrofes climáticas;
6. Aumento
das Ondas de calor no verão europeu, que era ameno provocando mortes de idosos
e crianças.
Acredita-se que na cidade de Bali os organismos internacionais, cumpram
realmente seus papéis, tomando decisões mais radicais no sentido de conter o
avanço da destruição de nosso habitat natural. Punindo com maior veemência toda
nação que tiver um projeto de desenvolvimento voltado a responsabilidade com o
Meio Ambiente.
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